Existem diversos tipos de vinho branco que combinam demais com o nosso clima no Brasil.

Infelizmente, os vinhos brancos raramente chamam a atenção que merecem, pois muitas pessoas associam o prazer de beber vinhos aos vinhos tintos, e não sabem as maravilhas que deixam de saborear.

Na maioria das vezes, são vinhos frutados, leves, com uma boa acidez, que se harmonizam muito bem com peixes e frutos do mar.

Devem ser servidos a uma temperatura que pode variar entre 8°c e 12°C, isso se estivermos nos referindo aos vinhos tranquilos, nos casos dos espumantes entre 6°C e 8°C, são verdadeiramente vinhos refrescantes.

Vinhos que na sua maior parte devem ser consumidos ainda jovens, mas você deve saber que existem alguns vinhos brancos que são destinados ao envelhecimento e não deixam nada a desejar aos vinhos tintos de guarda, pois desenvolvem também uma complexa e variada gama de aromas e sabores.

Vinho branco: tipos

Existem vinhos brancos para todos os tipos de gosto e que podem ser degustados nas mais variadas ocasiões.

Entre os mais conhecidos podemos citar os vinhos secos, que podem ser leves ou encorpados, e até mesmo os barricados, que são aqueles que sofreram a fermentação em barris de carvalho.

Temos também os vinhos doces de sobremesa, que muita gente subestima, mas apresentam em sua grande maioria uma explosão de aromas e sabores. Não podemos esquecer dos vinhos brancos espumantes, vinhos alegres, refrescantes que combinam tanto com um fim de tarde entre amigos ou quem sabe então a beira de uma piscina ou na praia com uma taça de espumante!

Principais Características dos Tipos de Vinho Branco

Cor

Só de observar a cor de um vinho branco podemos adivinhar que tipo de vinho iremos degustar.

A cor amarela palha, em geral, é de vinhos leves e jovens. Conforme a cor se torna mais intensa, obviamente aumenta a concentração do vinho, que significa uma maior graduação alcoólica e mais plenitude no seu paladar.

Os reflexos brilhantes esverdeados são um sinal de juventude, mas também de uma promessa, reflexos verdes podemos considerar que vem da clorofila, no entanto uvas colhidas ainda não maduras, então um vinho rico em acidez.

Acidez

Uma característica dominante nos vinhos brancos, juntamente com as frutas.

Com o tempo essa característica que é a espinha dorsal de um vinho branco, se atenua e aparecem características mais macias ao gosto, mas que devem sempre manter um gosto de fruta madura.

Taninos

Praticamente a quase ausência de taninos, digo quase porque podemos encontrar em alguns, os vinhos brancos são percebidos de forma diferente no que diz respeito à sua estrutura, ou ao seu corpo. Por esse motivo uma boa avaliação de um vinho branco é baseada nos seus aromas e o tempo que dura a sensação de ter o sabor no interior boca. Isso varia de acordo com o tipo de vinho branco que você está degustando que pode ser seco, suave ou doce. Certamente a percepção em relação a persistência será maior nos vinhos doces, porque é a sensação que desaparece mais lentamente.

Entre as castas brancas Portuguesas, destacam-se: Alvarinho, Roupeiro, Arinto, Encruzado, Bical, Fernão Pires, Antão Vaz, Moscatel e Malvasia Fina. Tradicionalmente, combinam-se diversas castas brancas.

A seguir as características dos principais vinhos brancos da Overwine

Roupeiro: Cultivada nas regiões do interior de Portugal. sendo cultivada nas regiões do Alentejo, Beira Interior e Douro. Os Vinhos Roupeiro são frescos, revelando, no nariz, aromas de frutas cítricas e nuances minerais.

Antão vaz: A marca da Região do Alentejo onde é, por muitas vezes, elaborado em blend com a Arinto e a Chardonnay, porém é comum sua vinificação em monocasta. Normalmente dá vinhos de maior corpo com notas aromáticas que lembram acácia, e erva cidreira e na boca frutos amarelos como pêssego, manga e damasco com acidez moderada. Vinhos que se mostram melhor após dois ou três anos em garrafa.

Malvasia: A Malvasia Fina está presente no interior norte de Portugal, sobretudo no Douro, Dão e Beira Interior, comparecendo igualmente na sub-região de Távora-Varosa e Lisboa.

Arinto: Muito presente no Minho e Douro, onde também é conhecida como Pedernã, é também encontrada em diversas outras regiões, porém com maior destaque na Região Lisboa, especialmente no DOC Bucelas onde aparece como monocasta, assim como no Alentejo onde aporta acidez nos lotes com Antão Vaz.

Bical: é típica da região das Beiras, nomeadamente da zona da Bairrada e do Dão (onde se denomina “Borrado das Moscas”, devido às pequenas manchas castanhas que surgem nos bagos maduros). A par da casta Maria Gomes, a Bical é uma das mais importantes castas da região. Esta casta é de maturação precoce, por isso os seus bagos conservam bastante acidez. Os vinhos produzidos com esta casta são muito aromáticos, frescos e bem estruturados. Na Bairrada a casta Bical é muito utilizada na produção de espumante

Maria-Gomes: conhecida por esse nome no centro e norte de Portugal, especialmente na região da Bairrada, é designada como Fernão Pires mais ao sul onde também tem papel preponderante nas regiões Tejo, Lisboa e Setúbal. Gera vinhos muito aromáticos (lichia, rosas, tilias) maior teor alcoólico, mas com uma certa falta de acidez o que a faz ser usada na maioria das vezes como complemento em blends de vinhos brancos.

Cerceal – Também grafada como Sercial, é cultivada em diferentes regiões vitícolas. De acordo com a região pode apresentar características ligeiramente diferentes. São conhecidas a Cercial do Douro e do Dão, a Cerceal da Bairrada e a Sercial da Madeira, também denominada de Esgana Cão no Douro. As principais características das variedades da Cercial são a elevada produção e boa acidez. Mais presente nas Beiras (Bairrada/Dão/Beira Interior) em lote com a Bical e Maria Gomes.

Encruzado: a rainha dos brancos no Dão, produz vinhos exuberantes, complexos e únicos com boa longevidade. Os vinhos são de cor citrina, com bom teor alcoólico e com uma grande delicadeza, elegância e complexidade aromática, com notas vegetais, florais e minerais.São finos e elegantes no sabor, denotando um notável equilíbrio álcool/ácidos.

O que servir com vinho branco?

Para harmonizar vinho branco, pense em alimentos leves. Com peixes e frutos do mar não tem erro ir com um vinho branco. Um risoto de camarão com vinho branco seco é garantia de sucesso. Carnes brancas como um filé de frango grelhado com limão também combinam com o mesmo vinho. Outras escolhas certas para a bebida são o fondue de queijo, aperitivos como a bruschetta, legumes e queijos moles.

Um vinho branco mais encorpado pode vir com receitas ligeiramente mais pesadas, como um filé de salmão ao forno ou lombinho com batatas coradas. Se o vinho branco for mais doce, aproveite para servir com sobremesas que não sejam tão adocicadas, como um cheesecake de goiaba. Com pratos salgados, o vinho branco doce cai bem com queijos maturados como o gouda.

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